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Informação sobre o curso Recertificação de Tripulante de Ambulância de Transporte
Duração
25.0 horas
Condições de Inscrição

Destinatários:
De acordo com o Regulamento dos Cursos de Formação, de Ingresso e de Acesso do Bombeiro Voluntário, destina-se a os elementos dos quadros de comando e ativo dos corpos de bombeiros, habilitados com o curso de Tripulante de Ambulância de Transporte válido.

Critérios de seleção:
Da responsabilidade do comandante do corpo de bombeiros.

Pré-requisitos:
- Os constantes na legislação em vigor;
- Curso TAT com prazo de validade a terminar, preferencialmente entre seis a doze meses;
- Robustez física e perfil psíquico necessário ao desempenho de funções, comprovada por declaração do formando, conforme o Decreto-Lei n.º 242/2009, de 16 de setembro.

Critérios de exclusão, de verificação alternativa:
- Os previstos no regulamento interno do corpo de bombeiros;
- Ter cometido infração no que respeita às regras estabelecidas no âmbito da formação;
- Ter faltado nos momentos de avaliação ou nos blocos específicos de SBV-DAE e SBV pediátrico;
- Ter faltado justificadamente a um número de horas superior a 5% do total do módulo.

Inscrição de bombeiros pelo CB sem formador no seguinte link:

Recertificação de Tripulante de Ambulância de Transporte

Observações

Número de formandos:
Mínimo seis (6) e máximo doze (12).

Certificação:
Concluído o módulo com aproveitamento, é emitido certificado comprovativo com a classificação obtida, válido por cinco anos (ENB).
Nota: O formando que não obtenha aproveitamento pode solicitar à ENB uma declaração de frequência do curso, com indicação das horas em que esteve presente.

Local de realização:
Nas instalações dos corpos de bombeiros ou em outros locais devidamente homologados pela ENB.


Observações:
Os blocos devem ser realizados de forma sequencial, em horário contínuo e num único dia. A realização de dois blocos no mesmo dia implica, pelo menos, uma hora de intervalo entre estes. Não são permitidas mais de oito horas de formação por dia.
Nas sessões teóricas-práticas/práticas, o rácio formador/formando, é no máximo de 1/6.
O coordenador da ação/formador principal tem de estar sempre presente na ação, podendo acumular a função com a de formador.
Os blocos de SBV-DAE e SBV pediátrico devem respeitar as regras próprias do respetivo produto.
Em momento algum, este módulo poderá decorrer com um número de formandos inferior a quatro.
Qualquer alteração deve ser previamente solicitada ao Departamento de Formação da ENB, que poderá ou não autorizar.
Todas as situações suscetíveis de comprometer o normal decurso da ação de formação, devem ser comunicadas, de imediato, ao Departamento de Formação da ENB, através do endereço eletrónico direcao.formacao@enb.pt.
Os formandos devem apresentar-se na formação com:
- Uniforme n.º 3;
- Cartão do cidadão.
Nos primeiros 15 minutos de formação, os formandos verificam e atualizam os dados constantes na ficha de identificação do formando e assinam o termo de responsabilidade para a frequência do curso.

Recursos técnico-pedagógicos:

A disponibilizar pelo corpo de bombeiros:
- Quadro branco;
- Videoprojector;
- Tela de projeção;
- Computador.

A disponibilizar pela ENB:
- Apresentações em formato digital do INEM.


Bibliografia:
- Sistema Integrado de Emergência Medica, versão 2.0 – Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2013 (1.ª edição);
- Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa, versão 1.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2021 (1.ª edição);
- Manual de Suporte Básico de Vida Pediátrico, versão 3.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2017 (1.ª edição);
- Abordagem à Vítima, versão 2.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2012 (1.ª edição);
- O Tripulante de Ambulância, versão 1.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2012 (1.ª edição);
- Técnicas de Extração e Imobilização de Vítimas de Trauma, versão 2.0 - Edição do Instituto Nacional de Emergência Médica/2012 (2.ª edição);
- Textos e documentos eletrónicos disponíveis em http://elearning.enb.pt/.


Espaços e equipamentos:
A disponibilizar pelo corpo de bombeiros:
- Sala de formação que garanta uma maximização da distância entre formandos e formadores, por forma a garantir o distanciamento físico de 1 metro. As mesas devem ser dispostas o mais possível junto das paredes e janelas, de acordo com a estrutura física do espaço onde a formação se vai realizar. Devem estar dispostas com a mesma orientação, evitando uma disposição que implique que os formandos fiquem virados de frente uns para os outros;
- Local com condições para a execução de práticas simuladas em contexto de formação;
- Manuais indicados na bibliografia (a distribuir pelos formandos com 10 ou mais dias de antecedência em relação à data de início da ação de formação);
- Material de simulação e treino por cada grupo formador/formandos:
.Manequim de simulação SBV Adulto;
.Desfibrilhador Automático Externo de treino;
.Conjunto de elétrodos de treino;
.Kit de lâmina de barbear e compressas.
.Manequim de treino em SBV pediátrico.
.Aspirador de secreções e respetiva sonda;
.Máscara de bolso com válvula unidirecional e filtro por formando;
.Manequim de treino em parto iminente.
- Saco de intervenção por cada grupo formador/formandos contendo:
.Insuflador manual de adulto e pediátrico com respetivas máscaras;
.Garrafa de oxigénio, tubo de conexão, máscara de alto débito, máscara simples e cânulas nasais;
.Tubo de conexão, tubos orofaríngeos e nasofaríngeos;
.Esfigmomanómetro aneroide;
.Estetoscópio;
.Termómetro;
.Glicosímetro;
.Tesoura;
.Manta isotérmica;
.Material de penso, ligaduras 10x10 e adesivo.
- Equipamento para emergências em trauma por cada grupo de formador/formandos:
.Conjunto de talas de madeira almofadadas;
.Colares cervicais;
.Maca estabilizadora de vácuo;
.Maca estabilizadora ortopédica (Pluma/Scoop);
.Colete de extração;
.Plano duro com imobilizadores de cabeça, cintos de fixação ou cinto tipo aranha;
.Capacete de motociclo.

Objectivos

Dotar os formandos com competências técnico-operacionais atualizadas, no âmbito da avaliação e estabilização da vítima, realização de manobras de suporte básico de vida com desfibrilhação automática externa (SBV-DAE), imobilização e transporte de vítimas de doença súbita e/ou trauma, a fim de manter ativa a competência de TAT.

Objectivos Específicos

Após a conclusão do módulo, os formandos devem:
1- Saber:
- Reconhecer o conceito de cadeia de sobrevivência;
- Identificar os potenciais riscos para o reanimador;
- Descrever o conceito de desfibrilhação automática externa;
- Identificar as regras de segurança inerentes à utilização do desfibrilhador automático externo (DAE);
- Descrever os passos e a sequência de intervenção com o DAE;
- Discriminar as situações em que se deve administrar oxigénio;
- Identificar as situações de paragem cardiorrespiratória e obstrução da via aérea no adulto e pediatria;
- Descrever a anatomia e fisiologia do corpo humano;
- Descrever os passos do exame da vítima de acordo com o protocolo adequado;
- Identificar os principais sinais e sintomas em situações de doença súbita e/ou trauma;
- Diferenciar as técnicas de trauma adequadas à situação clínica do doente.

2- Saber fazer:
- Executar corretamente e em segurança as manobras de suporte básico de vida adulto, com desfibrilhação automática externa (SBV-DAE), de acordo com as diretivas em ressuscitação em vigor;
- Executar corretamente as manobras de SBV adulto e pediátrico, de acordo com as diretivas em ressuscitação em vigor;
- Colocar corretamente uma vítima em posição lateral de segurança no momento adequado;
- Aplicar o algoritmo de desobstrução da via aérea no adulto e na pediatria (DVA);
- Executar os passos do exame da vítima, de acordo com o protocolo adequado;
- Aplicar a oxigenoterapia de acordo com a situação;
- Aplicar os procedimentos adequados de acordo com os sinais e sintomas em situação de doença súbita e/ou trauma;
- Prestar os cuidados adequados perante um parto iminente;
- Executar as técnicas de trauma, de acordo com o protocolo adequado.

3- Saber ser ou estar:
- Comunicar de acordo com as técnicas adequadas;
- Acatar prontamente as orientações operacionais emanadas pelo chefe de equipa;
- Manter-se fisicamente preparado para o desempenho da função.

Metodologia

Sessões teóricas e práticas: Métodos afirmativos, interrogativos e ativos.

Conteúdos Programáticos

Bloco 1: Suporte básico de vida com desfibrilhação automática externa.
Bloco 2: Suporte básico de vida pediátrico.
Bloco 3: Práticas de emergências médicas e parto iminente.
Bloco 4: Práticas de técnicas de trauma, imobilização de membros, pensos e ligaduras.
Bloco 5: Práticas de técnicas de trauma.
Bloco 6: Revisões, avaliação teórica e encerramento do curso

Destinatários

Activo
Comando